24/10/2023 às 17h38min - Atualizada em 24/10/2023 às 17h38min

Deputados federais criam frente parlamentar contra invasões do MST

“Somente no último final de semana, em Santa Catarina, houveram duas invasões por membros do MST, uma na cidade de Canoinhas e outra na cidade de Major Vieira.

Cerca de 200 deputados federais e senadores lançaram nesta terça-feira (24), a Frente Parlamentar Invasão Zero. Nas propostas do grupo estão, por exemplo, o impedimento de que invasores de propriedades rurais recebam benefícios sociais do governo ou estarem na lista de programas de reforma agrária. E vão mais além, a Frente quer permitir ação da polícia sem a necessidade de ordem judicial para a retomada de terras. A frente terá o deputado federal Ricardo Salles (PL-SP) e ex-ministro do Meio Ambiente, no governo Jair Bolsonaro, como primeiro vice-presidente. A deputada federal catarinense Daniela Reinehr (PL), foi uma das parlamentares que aderiu à frente. Além dela, foi vista na reunião, a deputada federal Caroline de Toni (PL) e Rafael Pezenti (MDB). Segundo ela, com o fim da comissão e o veto dos principais pontos do Marco Temporal pelo Governo, estão acontecendo invasões ou ameaças de ocupação.

“Somente no último final de semana, em Santa Catarina, houveram duas invasões por membros do MST, uma na cidade de Canoinhas e outra na cidade de Major Vieira. Graças as atuações rápidas do Governo do Estado, da Secretaria de Segurança Pública e das Forças de Segurança, que agiram com rapidez e eficiência, as duas situações foram solucionadas em menos de 24 horas. A Frente entende que o país precisa de dispositivos legais mais ágeis e seguros para que novas ocupações não sejam articuladas, pois vai tornar o nosso país uma ‘terra sem lei’. “Não vamos deixar que o MST promova uma verdadeira guerra no campo, vamos defender o direito à propriedade privada e dos produtores rurais por todos os meios”, conclamou a deputada catarinense.

A primeira ação do bloco será pedir regime de urgência para sete projetos de lei que tramitam no Congresso e inibem as ocupações.

Fonte/PAULO ROLEMBERG/NDmais
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