23/04/2024 às 10h05min - Atualizada em 23/04/2024 às 10h05min

Professores de Santa Catarina entram em greve nesta terça-feira

Mobilizações pelo Estado começaram na manhã desta terça-feira (23)

Sabrina da Silva Quariniri/NSC
FOTO/Zé maia CBN Floripa
Professores de escolas estaduais de Santa Catarina entraram em greve nesta terça-feira (23). Nesta manhã, há mobilizações em pelo menos duas regiões do Estado. O sindicato que representa a categoria se reúne com o governo catarinense e, a princípio, não há previsão para o fim da mobilização.

Em Criciúma, no Sul do Estado, cerca de 60 profissionais da educação se reúnem em frente ao Cedup Abilio Paulo, na Avenida Universitária. Na unidade, que atende cerca de 2 mil estudantes, foi montado um horário especial e todos os setores seguem funcionando com 50% da capacidade.

Em Florianópolis, a mobilização acontece em frente ao Instituto Estadual de Educação (IEE), o maior colégio público da Capital. Na instituição, que atende estudantes de ensino fundamental e médio, 60% dos profissionais aderiram à paralisação.

A expectativa do Sindicato dos Trabalhadores em Educação de Santa Catarina (Sinte) é de que o ensino médio do IEE seja completamente paralisado e que o fundamental tenha aulas reduzidas.

Em Joinville, a mobilização deve ocorrer à tarde, por volta das 14h, na Praça da Bandeira, região central da cidade. Conforme o sindicato, no Colégio Celso Ramos, um dos maiores do município, apenas 30% dos professores estão em sala de aula. Também há redução de profissionais no colégio Antônia Alapaídes Cardoso dos Santos, na região Sul.

Por que acontece a greve
Os professores e demais profissionais da educação que atuam no Estado reivindicam novo concurso público, descompactação da tabela (pede que não existam mais salários iguais para diferentes posições da carreira e exige ganhos conforme o trabalhador avança com sua formação ou tempo no serviço público) e valorização da carreira, além de mais investimentos na educação e na estrutura das escolas.

A reportagem entrou em contato com a Secretaria de Estado de Educação (SED), mas não obteve retorno até a publicação deste texto.
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