26/05/2021 às 14h21min - Atualizada em 26/05/2021 às 14h21min

Governador de SC, Carlos Moisés é convocado para depor na CPI da Covid

nsctotal.com.br
A CPI da Covid aprovou na manhã desta quarta-feira (26) a convocação do governador Carlos Moises (PSL) para depor. Ao todo, nove governadores e um ex-governador foram chamados a prestar esclarecimentos. O foco é apurar eventual desvio de recursos federais durante a pandemia. 
No caso de SC, as investigações devem se concentrar sobre a compra de respiradores, que foi feita com recursos estaduais. A fraude rendeu ao governo uma CPI na Alesc, um processo de impeachment contra o governador e uma operação da Polícia Federal. 

O relatório da PF concluiu que Moisés não teve participação direta na compra dos respiradores. Com isto, a apuração foi arquivada pelo Superior Tribunal de Justiça (STJ) e enviada ao Tribunal de Justiça de Santa Catarina (TJSC), para que dê sequência aos procedimentos em relação aos demais investigados.

Além de Moisés, serão convocados os governadores do Amazonas, Wilson Lima; do Distrito Federal, Ibaneis Rocha; do Amapá, Waldez Góes; do Pará, Helder Barbalho; de Rondônia, Marcos Rocha; de Roraima, Antonio Denarium; do Tocantins, Mauro Carlesse; de Tocantins e Wellington Dias, do Piauí. Integra a lista o governador impichado do Rio de Janeiro, Wilson Witzel.

A convocação dos governadores atende a um pedido dos senadores governistas, que integram a CPI da Covid, para que os holofotes da investigação sejam apontados para as suspeitas de desvios de recursos federais. A ideia é retirar o foco das ações e omissões do governo Bolsonaro, que concentraram a apuração até agora e que têm causado desgaste para o presidente da República.

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Ainda na terça-feira, ao saber da possibilidade de ser chamado pela CPI, Moisés se manifestou nas redes sociais. Ele disse que o Estado enviará ao Senado todos os documentos que integram as investigações sobre os respiradores. O governador também 'cutucou' o senador Jorginho Mello (PL), único catarinense a integrar a Comissão. 

Moisés afirmou que a inclusão de seu nas investigações da CPI é um "factóide".
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