14/09/2019 às 11h17min - Atualizada em 14/09/2019 às 11h17min

Suspeito de homicídio deixa chinelo na cena do crime e é descoberto em Itaiópolis SC

Na tarde de quinta-feira, 12/09, a Polícia Militar foi acionada para atender ocorrência de encontro de cadáver em uma residência na localidade de Moema, área rural de Itaiópolis. Os populares que encontraram o corpo e os primeiros policiais que atenderam a ocorrência inicialmente acreditavam que poderia se tratar de morte por causa natural, pois a vítima tinha 79 anos de idade e nada suspeito se constatou. Ao redor do corpo havia muito sangue, mas acreditava-se que o sangue seria proveniente de um AVC ou infarto, cujas moléstias podem causar sangramento.  A Polícia Civil foi acionada, tendo comparecido no local o Delegado Cassiano, responsável pela Delegacia de Itaiópolis, e agentes de polícia, os quais estranharam a quantidade de sangue e acabaram constatando a existência de perfurações no crânio da vítima. Enquanto os policiais iniciaram as apurações, o Instituto Geral de Perícias e o IML foram chamados, os quais, ao chagar, procederam aos exames periciais e à remoção do corpo. As investigações se prolongaram até ao meio-dia de hoje, 13/09, quando a Polícia Civil chegou à conclusão sobre quem seria o autor do crime. Os policiais e peritos coletaram várias provas no local, mas a principal delas foi o "pé" de sandália do tipo havaianas manchada de sangue que o autor do crime acabou esquecendo no local. Esclareceu-se que o crime teria ocorrido ainda na noite se quarta-feira. O suspeito se trataria de morador da localidade (nome não divulgado), o qual, nas buscas policiais, não foi encontrado nem em sua casa, nem na de familiares da região. No final da tarde, já após o fim das diligências, o suspeito se apresentou na delegacia acompanhado de sua mãe. No interrogatório, o suspeito inicialmente negou os fatos, mas depois admitiu a autoria, porém, alegou legítima defesa.

Considerando que o suspeito não se encontrava mais em estado de flagrância e por ter se apresentado espontaneamente, não ficou preso, sendo liberado.

O delegado explicou que, nessas circunstâncias, mesmo a polícia tendo certeza que o indivíduo é o autor do crime, não pode mantê-lo preso, necessitando de ordem judicial para tanto.


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