Polícia prende suspeitos de participar no assassinato de corretor de imóveis de Major Vieira

Na quinta-feira, 27, policiais civis da Divisão de Investigação Criminal (DIC) da Polícia Civil com apoio da Polícia Militar de Paulo Frontin, cumpriu três mandados de prisão e três mandados de busca e apreensão em Paulo Frontin.
De acordo com informações apuradas pelo repórter Ícaro Passemko, os mandados de busca e apreensão foram cumpridos em um bar, três casas e em um hotel.
Os três homens presos são suspeitos de participação na morte de Gilson Marcelo Santos, de 34 anos, encontrado enterrado em um terreno baldio de Bela Vista do Toldo na segunda-feira, 24. Gilson era corretor de imóveis.
Um dos suspeitos também foi preso pela prática de jogo do bicho.
Um quarto acusado de envolvimento na morte de Gilson foi preso na semana passada em São Bento do Sul. Foi ele quem apontou o local onde o corpo do corretor foi enterrado. Trata-se de Lucas Crestani. O pai dele, Marcos, foi um dos presos nesta quinta-feira em Paulo Frontin. Os outros dois presos são conhecidos como Ede e Josias Cabeludo.
Gilson estava desaparecido desde 12 de setembro, quando saiu de casa para mostrar um terreno para um suposto cliente. A caminhonete foi encontrada no estacionamento de um prédio abandonado onde antes funcionava uma boate.
Seu corpo foi sepultado em Major Vieira na terça-feira, 25. A causa da morte não foi divulgada pela Polícia. O atestado de óbito entregue à família não deixa claro a causa.
Desde o dia 12
Foi encontrado na tarde desta segunda-feira (24), o corpo do corretor de imóveis majorvieirene Gilson Marcelo Santos, ele também era funcionário licenciado sem remuneração da prefeitura municipal de Major Vieira. Oylson Santos, irmão de Gilson, desaparecido desde o dia 12 de setembro, confirmou que o corpo localizado enterrado em uma cova rasa na localidade de Tira Fogo, interior de Bela Vista do Toldo, é mesmo do seu irmão.

“Pessoal, é com muita dor no coração, mas, infelizmente, está confirmado. O corpo é do Marcelo. Quero agradecer a todas as pessoas que de alguma forma nos deram conforto, nos apoiaram nestes 13 dias de angústia. É muito, muito difícil pra gente agora”, disse Oylson em um áudio gravado no WhatsApp.
Há mais suspeitos de terem participado da morte de de Gilson, mas não foram divulgados mais detalhes sobre as investigações.