20/07/2018 às 14h54min - Atualizada em 20/07/2018 às 14h54min

Campanha de Vacinação contra o sarampo e pólio começa em agosto

Prefeitura de Papanduva
A “Campanha Nacional de Vacinação contra o sarampo e a poliomielite” acontecerá de 6 a 31 de agosto em todo o país. Durante esse período, os postos de saúde da rede pública oferecerão as doses para crianças de 1 ano até 4 anos 11 meses e 29 dias. O ‘Dia D’ será realizado em 18 de agosto, quando os postos de saúde estarão abertos das 8h às 17h.

O objetivo da campanha contra o sarampo e a poliomielite é captar crianças ainda não vacinadas ou que não obtiveram resposta imunológica satisfatória à vacinação, minimizando o risco de adoecimento dessas crianças e, consequentemente, reduzindo ou eliminando os bolsões de não vacinados.

Sobre o Sarampo

O sarampo é uma doença infecciosa aguda, causada por um vírus, transmitida pela fala, tosse e espirro, é extremamente contagiosa e grave, mas que pode ser prevenida pela vacina. Pode ser contraída por pessoas de qualquer idade. As complicações infecciosas contribuem para a gravidade da doença, particularmente em crianças desnutridas e menores de um ano de idade. Em algumas partes do mundo, a doença é uma das principais causas de adoecimento e mortalidade entre crianças menores de 5 anos de idade.

O Brasil, em 2016 recebeu certificado de país livre do Sarampo pela OPAS, porém no ano de 2018 enfrenta um surto da doença nos estados de Roraima e no Amazonas, com 2.509 casos notificados. Desses 465 foram confirmados e 1.872 estão sendo investigados.

Sobre a Poliomielite

A poliomielite ou “paralisia infantil” é uma doença infectocontagiosa viral aguda, caracterizada por um quadro de paralisia flácida, de início súbito. O déficit motor instala-se subitamente e sua evolução, frequentemente, não ultrapassa três dias. Acomete em geral os membros inferiores, de forma assimétrica, tendo como principal característica a flacidez muscular, com sensibilidade conservada e arreflexia no segmento atingido.

A transmissão ocorre por contato direto pessoa a pessoa, pela via fecal-oral (mais frequentemente), por objetos, alimentos e água contaminados com fezes de doentes ou portadores, ou pela via oral-oral, através de gotículas de secreções da orofaringe (ao falar, tossir ou espirrar). A falta de saneamento, as más condições habitacionais e a higiene pessoal precária constituem fatores que favorecem a transmissão do poliovírus.

Santa Catarina está livre da poliomielite desde 1990. Em 2018, até o momento, foram vacinadas 34.525 das 95.309 crianças menores de 1 ano de idade que devem receber a vacina da poliomielite, correspondendo a uma cobertura de 36,22%. Por isso, ainda é necessário vacinar 60.784 crianças.

Em 1994, o Brasil recebeu, da Organização Pan-Americana da Saúde (OPAS), a Certificação de Área Livre de Circulação do Poliovírus Selvagem. Portanto, é fundamental a manutenção das elevadas coberturas vacinais, acima de 95%.
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